Quem pratica o turismo, muitas vezes está com todo seu foco no ócio, no lazer, no descanso, entretenimento ou busca pelo bem estar ou conhecimento. Quem o trabalha também está centrado nas questões de resultados, de garantia de suas rendas e empregos. Muitos esquecem que assim como uma atividade econômica, ele também está sujeita aos códigos de conduta como qualquer outra atividade e profissão, a exemplo de médicos, advogados, contadores ou outro profissional qualquer.
Desde a formulação da profissão de Guia de Turismo em 1993, o Código de Ética Profissional foi o único instrumento que regulamentou a profissão até que, em 1999, o Código Mundial de Ética do Turismo estabelecido pela OMT (Organização Mundial do Turismo) passou a expor também os direitos e deveres de governos, operadoras de viagem, agências de turismo, empregados e turistas.
Com isto a atividade passou a se tornar mais segura, ordenada, descrevendo claramente os direitos e deveres de todos dentro do turismo, sem discriminação.
O Guia de turismo passou a seguir o código de conduta que abomina atividades de má fé, a inimizade, os conflitos gerados pelas diferenças político-partidárias, de raça, credo, religião, sexo e costumes. Do outro lado ainda preza pela colaboração entre colegas, seriedade, eficiência e a propagação da paz entre povos. Fomenta ainda a preservação do meio ambiente e do patrimônio cultural e artístico através de posturas, falas e vocabulários sempre corretos e apropriados.
Transportar estas práticas a nível global foi só um consequência quando lidamos com questões de fronteiras, povos e culturas. Neste sentido o Código Mundial ratificou a contribuição da atividade para a compreensão e o respeito mútuo entre homens e sociedades. O turismo como instrumento de desenvolvimento pessoal e coletivo, como fator de desenvolvimento sustentável, de aproveitamento e enriquecimento do patrimônio cultural da humanidade e como atividade benéfica para os países e as comunidades de destino.
Ratificou as obrigações dos agentes do desenvolvimento turístico, o acesso ao direito do turismo a todos os habitantes do planeta, a liberdade de deslocamento turístico, o direito dos trabalhadores e dos empresários do setor e, acima de tudo, aplicar todos estes princípios do código de ética mundial de turismo. Com estas convenções espera-se que o turismo e suas práticas não se limitem apenas como atividade econômica mas sim, que alcance a cultura de princípios e práticas que ratifiquem a colaboração entre os povos, desde as pequenas vilas comunitárias espalhadas pelo planeta até aos centros comerciais e empresariais das grandes metrópoles.
E ai? O quanto você concorda que o guia de turismo enriquece sua experiência nos destinos? Ou você é do tipo que busca suas próprias experiências?
Diz pra mim, me conte alguma passagem com ou sem este profissional em suas viagens!